Uma investigação relacionada ao crime organizado no Equador levou à detenção nesta quarta-feira (3) de dois juízes e três ex-juízes, segundo informou a Procuradoria-Geral do país.
As prisões foram realizadas como parte de operações efetuadas em oito províncias do país: El Oro, Azuay, Manabí, Pichincha, Chimborazo, Santo Domingo de los Tsáchilas, Tungurahua e Guayas.
De acordo com a procuradoria, os investigados no caso são juízes, secretários, policiais, pessoas que ocuparam cargos públicos e advogados. Até o momento, a Procuradoria-Geral prendeu 12 pessoas.
O Ministério Público informou que os investigados no chamado Caso Plaga supostamente concederam liberdade com “abuso de direito” a pessoas “de alto grau de periculosidade”.
Segundo informações do jornal El Universo, além de associação para o crime, estão sendo investigados os crimes relacionados de tráfico de influência, concussão, suborno, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro.
Em sua conta na rede social X (ex-Twitter), a Procuradoria-Geral relatou a prisão dos juízes Franklin Edmundo T. e Byron Michael O. G. (os sobrenomes não foram informados).
Na província de Manabí, foram presos os ex-juízes Simón Oswaldo G. e Joffre Javier R. R. Já na de Santo Domingo De Los Tsáchilas, foi preso o ex-juiz Ángel L., que está sendo processado no chamado Caso Metástasis, que investiga um esquema de corrupção judicial, policial e prisional.
“Abusar de ações constitucionais e deixar criminosos perigosos em liberdade tornou-se uma praga no sistema de Justiça. Temos que continuar a depuração. Não vamos parar”, escreveu no X a procuradora-geral Diana Salazar.
Em janeiro, diante de uma onda de violência promovida por grupos criminosos, o presidente Daniel Noboa decretou estado de conflito armado interno no Equador. (Com Agência EFE)
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