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Atentado em 2015

Julgamento de acusados de ataque ao Charlie Hebdo vai se estender até novembro

Desenho do julgamento dos acusados de ajudar no ataque ao Charlie Hebdo, em 2015. (Foto: AFP)

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Começou nesta quarta-feira (2) o julgamento de 13 homens e uma mulher acusados pelos ataques contra o jornal satírico Charlie Hebdo e um supermercado Kosher em Paris, em 2015. Os episódios deram início a uma série de ataques perpetrados na França na época. Serão realizados 49 dias de audiência, até 10 de novembro.

Em janeiro de 2015, 17 pessoas e três atiradores morreram durante três dias de ataques no país europeu. Os indivíduos que estão sendo julgados são acusados de terrorismo - compra de armas, carros e ajuda com a logística dos ataques. As penas podem chegar a 20 anos de reclusão. A maioria alega que estava ajudando a planejar um "crime comum". Três deles são julgados à revelia.

Na terça-feira (1°), o semanário republicou caricaturas do profeta do Islã, Maomé, que teriam motivado o ataque. A capa do jornal trouxe 12 charges, com destaque para um desenho feito pelo chargista Cabu, morto no atentado. O título da edição: Tudo isso. Por isso.

"O ódio que nos atingiu ainda está aí e, desde 2015, teve tempo de se transformar, de mudar de aspecto para passar despercebido e continuar sem ruído sua cruzada implacável. Nunca nos renderemos, nunca renunciaremos", afirmou o cartunista Laurent "Riss" Sourisseau, atual diretor do Charlie Hebdo.

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