O julgamento do vice-presidente iraquiano foragido Tariq al-Hashemi, que começaria nesta quinta-feira (3), foi adiado em uma semana, depois de seus advogados pedirem a criação de um tribunal especial para ouvir o caso, que gerou uma crise política e pode aprofundar as divisões sectárias no Iraque.
Al-Hashemi, um dos principais políticos sunitas do país, é acusado de ter liderado esquadrões da morte que tinham como alvo oficiais do governo, forças de segurança e peregrinos xiitas.
Depois de os advogados de Al-Hashemi apresentarem hoje uma moção solicitando que o Parlamento estabeleça uma corte específica para autoridades de alto escalão, o julgamento foi remarcado para 10 de maio.
O governo iraquiano, liderado por xiitas, acusa Al-Hashemi de estar envolvido em 150 ataques a bomba, além de assassinatos e outros atentados. Os esquadrões da morte seriam compostos por guardas pessoais e outros funcionários do vice-presidente.
Al-Hashemi, que fugiu para a Turquia, nega as acusações. A pena máxima em casos de terrorismo no Iraque é a pena de morte. As informações são da Associated Press.
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