O julgamento dos quatro homens acusados de matar o ex-primeiro-ministro libanês Rafik al-Hariri começou nesta quinta-feira (16) em Haia, nove anos após o atentado à bomba no qual outras 21 pessoas também morreram.
Os quatro membros do movimento militante libanês Hezbollah são acusados de planejar a explosão na orla de Beirute em 2005, em um ataque que quase levou o país de volta à guerra civil.
Todos os quatro acusados - Salim Jamil Ayyash, Mustafa Amine Badreddine, Hussein Hassan Oneissi e Assad Hassan Sabra - continuam foragidos e são julgados à revelia.
"O promotor tem a intenção de chamar centenas de testemunhas a este julgamento e apresentar milhares de exposições", disse o juiz responsável, David Re, ao tribunal.
"As provas, incluindo uma quantidade considerável de dados de telecomunicações, deixa marcas sobre as verdadeiras identidades dos perpetradores", disse o promotor Norman Farrell.
Um modelo em grande escala da cena da explosão ocupava o meio da sala de audiências, com uma maquete do St. George Hotel, em frente do qual uma van Mitsubishi carregada com até 3 mil quilos de explosivos foi detonada deixando uma enorme cratera.
O julgamento está sendo realizado em uma quadra de basquete convertida em tribunal, na antiga sede dos serviços de inteligência holandeses, nos arredores de Haia.
O Tribunal Especial de Haia para o Líbano foi criado com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e com o apoio do então governo libanês para investigar e julgar o assassinato de Hariri.
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