O julgamento de Josef Fritzl foi retomado a portas fechadas hoje e a expectativa é de que, em seu segundo dia de trabalho, o júri continue analisando o testemunho em vídeo de Elisabeth Fritzl sobre os 24 anos em que foi mantida em cárcere privado pelo próprio pai no porão de sua casa na Áustria e durante os quais gerou sete filhos dele, um dos quais morreu. Ela não quis comparecer pessoalmente ao tribunal da cidade austríaca de Sankt Poelten para não precisar ver o pai.
Ontem, na abertura do julgamento, a imprensa teve breve acesso à corte no momento da leitura das acusações e das exposições iniciais da defesa e da promotoria. Já a sessão de hoje começou a portas fechadas para proteger a intimidade da vítima. A expectativa é de que os oito integrantes do júri ouçam novos fragmentos da declaração de Elisabeth, a principal vítima, sobre sua vida no porão apertado e sem janelas sob a casa da família, onde foi encarcerada quando tinha 18 anos e deu à luz sete filhos do próprio pai.
O réu, de 73 anos, será interrogado e também se espera que sejam apresentados relatórios sobre o estado mental do acusado e sobre sua possível responsabilidade na morte de uma das sete crianças geradas por ele em Elisabeth, hoje com 42 anos. A promotoria acusa Fritzl de assassinato por omissão de ajuda, um delito punido na Áustria com pena de reclusão que varia de 20 anos a prisão perpétua. O veredicto deve ser anunciado até sexta-feira.
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