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Apoiadores da junta militar protestam contra as sanções impostas pela Cedeao, em Niamey, capital do Níger, nesta quinta-feira (10)
Apoiadores da junta militar protestam contra as sanções impostas pela Cedeao, em Niamey, capital do Níger, nesta quinta-feira (10)| Foto: EFE/EPA/LUFF

A junta militar do Níger ameaçou matar o presidente deposto, Mohamed Bazoum, caso países vizinhos tentem uma intervenção militar para restaurar o governo dele. A ameaça foi relatada a um diplomata dos Estados Unidos e informada por duas autoridades do Ocidente à agência Associated Press.

Nesta quinta-feira (10), o presidente da Comissão da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), Omar Alieu Touray, ordenou a mobilização de uma força de reserva militar do bloco para “restabelecer a ordem constitucional” no Níger.

Na última cúpula extraordinária dos líderes da Cedeao, em 30 de julho, o bloco deu um prazo de sete dias para que os líderes golpistas do Níger deixassem o poder e ameaçou realizar uma intervenção militar no país se a ordem constitucional não fosse restabelecida.

No entanto, a junta militar do Níger tem ignorado as ameaças da Cedeao e, além de ter nomeado um novo primeiro-ministro, reforçado o seu aparelho militar e fechado seu espaço aéreo, avisou que o uso da força militar contra os golpistas terá uma resposta “instantânea e enérgica”.

Bazoum foi derrubado por um golpe de Estado promovido no país africano em 26 de julho. Em mensagens enviadas a um amigo, às quais a CNN teve acesso, o presidente deposto, que está preso, disse que está sendo “privado de qualquer contato humano” desde sexta-feira (4), não está tendo acesso a medicamentos e está recebendo apenas arroz e macarrão secos para comer.

Na quarta-feira (9), o secretário-geral da ONU, António Guterres, emitiu um comunicado no qual denunciou “as deploráveis ​​condições de vida” em que se encontram Bazoum e os seus familiares. (Com Agência EFE)

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