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Apoiador da junta militar do Níger carrega faixa com a mensagem “Macron, diga aos seus cachorrinhos para deixarem nossas terras”, durante manifestação em Niamey no domingo (20)
Apoiador da junta militar do Níger carrega faixa com a mensagem “Macron, diga aos seus cachorrinhos para deixarem nossas terras”, durante manifestação em Niamey no domingo (20)| Foto: EFE/EPA/ISSIFOU DJIBO

A junta militar do Níger, que assumiu o governo por meio de um golpe de Estado em 26 de julho, expulsou nesta sexta-feira (25) o embaixador francês no país africano, Sylvain Itté.

O Ministério das Relações Exteriores, que deu um prazo de 48 horas para que o diplomata deixe o Níger, apontou em comunicado que tomou a decisão porque Itté não respondeu a um convite para uma reunião na chancelaria nigerina e porque o governo francês adotou “ações contrárias” aos interesses do país africano.

Os militares do Níger, que foi uma colônia francesa até 1960, fizeram anteriormente várias acusações contra o governo de Emmanuel Macron. Entre elas, de planejar uma intervenção militar no Níger, de ter violado o espaço aéreo nigerino e de ter libertado “terroristas”, acusações refutadas por Paris.

A França pede a volta do presidente Mohamed Bazoum ao cargo. Devido a essa posição, manifestantes que apoiam os militares depredaram a embaixada francesa na capital Niamey quatro dias após o golpe.

A França tem cerca de 1,5 mil soldados no Níger, que haviam sido deslocados ao país para uma operação de combate a terroristas islâmicos na região do Sahel.

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