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O ex-presidente dos EUA, Donald Trump
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump| Foto: EFE/EPA/JABIN BOTSFORD

Após mais de quatro horas de deliberações, o júri encarregado de decidir sobre as acusações criminais contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump encerrou o primeiro dia sem chegar a um veredito. A equipe, composta por 12 nova-iorquinos, retomará os trabalhos nesta quinta-feira (30), pela manhã.

Durante as deliberações desta quarta-feira (29), os jurados enviaram duas notas ao juiz Juan Merchan. A primeira solicitava a repetição das instruções do juiz ao júri, enquanto a segunda pedia que fossem relidas algumas transcrições de testemunhos, incluindo os de Michael Cohen, ex-advogado de Trump, e David Pecker. Segundo informações da emissora americana CNN, as solicitações parecem indicar que o júri está meticulosamente pesando as evidências apresentadas durante o julgamento.

O foco das deliberações do júri está nas 34 acusações de falsificação de registros empresariais que Trump teria feito para encobrir um suposto pagamento efetuado pelo silêncio de Stormy Daniels antes das eleições presidenciais de 2016.

Os jurados pediram para revisitar partes do testemunho de David Pecker, onde ele cita suas comunicações com Trump, e as respostas de Cohen e Pecker sobre uma reunião que ocorreu na Trump Tower. Pecker é ex-editor do tablóide National Enquirer. Ele foi acusado de tentar ajudar no acordo que teria culminado no pagamento pelo silêncio de Daniels

Trump já se declarou inocente neste caso, que esta sendo julgado em Nova York. Mais cedo, o ex-presidente disse que "nem mesmo Madre Teresa" conseguiria escapar de seu julgamento criminal que classificou como “fraudado”. Ele também afirmou que este caso é uma “caça às bruxas” para impedi-lo de vencer as eleições e culpou o presidente Joe Biden pela interferência eleitoral.

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