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Sete anos

Justiça americana impõe maior pena por ataque ao Capitólio

Membro de grupo paramilitar foi primeira pessoa a receber uma condenação depois de ser julgada pela invasão do Congresso americano; outros acusados fizeram acordos (Foto: Tyler Merbler/Wikimedia Commons)

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Um membro de um grupo paramilitar foi condenado nesta segunda-feira (1º) a sete anos de prisão pelo ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, tornando-se a primeira pessoa a receber uma condenação depois de ser julgada por esse incidente.

Uma juíza federal do Distrito de Colúmbia, onde fica Washington, capital dos EUA, condenou Guy Reffitt, manifestante que portava uma arma de fogo durante o ataque de 6 de janeiro de 2021 e membro do grupo Three Percenters.

A pena, de sete anos e três meses, é a mais longa já decretada para alguém envolvido nos incidentes daquele dia, quando uma multidão de manifestantes apoiadores do então presidente Donald Trump (2017-2021) invadiu a sede do Congresso para tentar impedir a ratificação da vitória eleitoral de Joe Biden.

Reffitt foi condenado por obstruir os procedimentos do Congresso, invadir o Capitólio enquanto portava uma arma, confrontar policiais, transportar armas ilegalmente e ameaçar seus três filhos adolescentes caso o denunciassem; crimes dos quais se declarou inocente.

A juíza Dabney Friedrich decidiu, no entanto, não condená-lo por terrorismo doméstico, conforme solicitado pela procuradoria e pelo qual poderia ter sido condenado a 15 anos de prisão.

De acordo com fotos anexadas a um documento judicial, Reffitt, natural do Texas, compareceu ao ataque ao Capitólio usando um colete à prova de balas, algemas e um capacete com câmera embutida.

Até agora, todos os condenados pelo ataque ao Capitólio em 6 de janeiro do ano passado haviam fechado acordos com a procuradoria, razão pela qual foram poupados do julgamento.

As autoridades acusaram mais de 750 pessoas de diferentes partes do país por crimes como sedição, agressão a policiais, destruição de propriedades governamentais e entrada em prédio de acesso restrito. Mais de 200 se declararam culpados após fechar acordos com a procuradoria.

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