A Justiça da Alemanha condenou nesta terça-feira o alemão Armin Meiwes à prisão perpétua por matar um homem e comer sua carne. A decisão contraria uma condenação anterior de homicídio culposo (sem intenção).
Meiwes, de 44 anos, foi julgado pela segunda vez, depois que a Suprema Corte da Alemanha decretou que a pena que ele recebeu em 2004 foi branda demais.
Meiwes cortou o pênis do engenheiro de computação Bernd-Juergen Brandes em um pacto bizarro selado pela internet. Os dois tentaram comer o órgão decepado, mas sem sucesso. Depois de uma forte hemorragia, Brandes ficou inconsciente.
Acreditando que ele estava morto, Meiwes deitou sua vítima em uma bancada e cortou seu pescoço com uma faca enquanto filmava o que fazia. Depois, ele congelou partes do corpo do engenheiro e comeu os pedaços.
A sentença do tribunal de Frankfurt diz que Meiwes pode ser libertado sob condicional depois de passar 15 anos na prisão.
Na semana passada, promotores exigiram que a sentença original de Meiwes por homicídio culposo, de oito anos de prisão, fosse revista e que ele fosse condenado à prisão perpétua, argumentando que o canibal poderia voltar a matar e, dessa vez, sem o consentimento de sua vítima.
A promotoria argumentou que Meiwes havia matado para satisfazer seu apetite sexual, mas a defesa alegou que ele havia agido a pedido da vítima, um crime similar à eutanásia, que na Alemanha acarreta uma pena máxima de cinco anos de prisão.
Durante o julgamento, o tribunal ouviu como Meiwes entrou em contato com Brandes pela internet e, depois, como eles se encontraram na casa dele na cidade de Rotenburg, em 2001.
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