Um tribunal tunisiano sentenciou na quinta-feira o ex-presidente Zine al-Abidine Ben Ali e seu genro a penas de 16 anos e a multas de 97 milhões de dinares (70,65 milhões de dólares) cada um.

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Ben Ali, deposto em janeiro na primeira das revoltas da chamada "Primavera Árabe", e o empresário Sakher al-Materi, casado com uma filha do ex-presidente, foram julgados à revelia.

Nisrine, filha de Ben Ali e mulher de Al-Materi, foi condenada, também à revelia, a oito anos de prisão e a multa de 50 milhões de dinares.

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O ex-presidente, que passou 23 anos no poder, está exilado na Arábia Saudita, e já havia sido julgado em outros dois processos na Tunísia.

Um deles, por furto de joias e dinheiro, rendeu uma condenação de 35 anos para ele e sua mulher, Leila Trabelsi. O outro processo é por porte de drogas e armas.