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Estudantes agitam uma bandeira palestina em manifestação no campus da Universidade de Columbia, em Upper Manhattan, em Nova York (EUA), no dia 18 de abril de 2024.
Estudantes agitam uma bandeira palestina em manifestação no campus da Universidade de Columbia, em Upper Manhattan, em Nova York (EUA), no dia 18 de abril de 2024.| Foto: EFE/ Carla Samón

Dezenas de estudantes que foram presos em abril após ocuparem e terem feito barricadas em um prédio da Universidade de Columbia, em Nova York, durante protesto contra Israel, tiveram nesta quinta-feira (20) todas as acusações contra eles retiradas, graças ao gabinete de Alvin Bragg, promotor de Manhattan - o mesmo que conseguiu condenar Donald Trump no caso Stormy Daniels.

A audiência no Tribunal Criminal de Manhattan ocorreu sete semanas depois de os administradores da universidade terem chamado centenas de policiais para o campus, em resposta das forças de segurança que foi transmitida ao vivo pelas emissoras de televisão.

A polícia prendeu 46 manifestantes que invadiram o um dos prédios acadêmicos, o Hamilton Hall, e também desmontou um acampamento que durou semanas num gramado da universidade, ação que mobilizou protestos pró-Palestina em outras universidades ao redor do mundo.

Stephen Millan, promotor da procuradoria de Manhattan, disse à corte nesta quinta-feira que não processará 30 manifestantes que eram estudantes de Columbia no momento da prisão, nem dois funcionários, citando discrição acusatória e falta de evidências. O caso contra um outro estudante foi derrubado neste mês.

Millan afirmou que os manifestantes cobriram câmeras de segurança, e que não há evidências suficientes para mostrar que qualquer réu danificou propriedades ou feriu alguém. Nenhum policial ficou ferido nos protestos, utilizou ainda na defesa.

Nenhum dos estudantes presos possuía antecedentes criminais, e todos estavam sofrendo procedimentos disciplinares pela universidade, incluindo suspensões e expulsões. “Todos esses assuntos estão descartados e selados pelo interesse da Justiça”, decidiu o juiz Kevin McGrath.

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