O Tribunal Constitucional da Itália derrubou parcialmente nesta quinta-feira (13) a lei do "impedimento legítimo", que protegia o premiê Silvio Berlusconi de ser processado.
A corte abriu caminho para que juízes decidam individualmente se ele deve enfrentar tribunais.
A decisão também vale para os ministros.
O tribunal iria decidir sobre o assunto em 14 de dezembro, mas resolveu adiar por conta das moções de censura que Berlusconi enfrentou no dia.
A lei permitia que permite o chefe do Executivo e a seus ministros se ausentassem de comparecer em juízo, alegando problemas de agenda por "compromissos oficiais".
Na prática, a invalidação da lei significa a queda do escudo judicial de Berlusconi diante de seus dois processos atualmente suspensos, os casos "Meadiaset" (fraude fiscal) e o "Mills" (corrupção em ato judicial), em Milão.
O premiê usou várias vezes o argumento do impedimento legítimo para não comparecer a audiências dos dois casos.
A lei do impedimento legítimo havia sido aprovada em março de 2010 como uma solução temporária enquanto Berlusconi tentava aprovar uma nova versão do "Laudo Alfano", a lei de imunidade para os altos cargos do Estado, que o mesmo Constitucional declarou inválida em outubro de 2009. Ela tinha validade de 18 meses.
A imprensa italiana informou, antes da decisão, que os 15 magistrados estavam divididos sobre o tema, e esperava-se uma aprovação por placar apertado.
Após cerco em 2024, Bolsonaro deve enfrentar etapas mais duras dos processos no STF em 2025
Enquanto Milei dá exemplo de recuperação na Argentina, Lula mergulha Brasil em crises
Elon Musk foi a pessoa que mais ganhou dinheiro no mundo em 2024
De volta à realidade: dez empresas que cortaram programas woke em 2024