A Justiça do Egito adiou para 29 de novembro a leitura da sentença do julgamento do ex-ditador do país Hosni Mubarak pela morte de manifestantes durante a revolta que o derrubou, no início de 2011.
Segundo Mahmoud al-Rachidi, magistrado responsável pelo caso, o atraso se deve à revisão dos documentos do caso, que só chegou a 60% das 160 mil páginas do processo.
O tamanho também foi colocado pelo juiz como um impedimento para que o processo não estivesse na Academia de Polícia do Cairo, onde se deu a sessão. Pela lei egípcia, é necessário que os documentos sejam levados à corte.
Rachidi manteve a prisão preventiva do ex-ditador, que foi levado ao tribunal em uma maca devido a seu estado de saúde, assim como as do ex-ministro Habib al-Adli e de outros seis assessores que também foram acusados no mesmo processo.
O julgamento foi reiniciado em abril, depois que a Justiça anulou em janeiro a condenação anterior, feita durante o governo do presidente islamita deposto Mohammed Mursi, por supostas irregularidades.
Mubarak ainda é processado junto com seus filhos, Alaa e Gamal, por corrupção e enriquecimento ilícito com a exportação de petróleo a Israel por preços inferiores aos valores de mercado.
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