O judiciário iraniano rejeitou um pedido do presidente Mahmoud Ahmadinejad para visitar a prisão de Evin, em Teerã, onde um influente assessor presidencial está detido, em mais um sinal de sua influência cada vez menor no último ano do mandato.

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Ali Akbar Javanfekr, conselheiro de imprensa de Ahmadinejad e chefe da agência de notícias estatal Irna, foi mandado para Evin em setembro para cumprir uma pena de seis meses por publicar um artigo visto como ofensivo à decência pública.

Ele também foi condenado por insultar o supremo líder iraniano, aiatolá Ali Khamenei, em seu site pessoal, apesar de não ter ficado claro como ou quando aconteceu.

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O pedido de Ahmadinejad para visitar Evin, que se tornou público este mês, foi citado pela mídia e comentaristas iranianos como tendo relação com a detenção de Javanfekr, apesar de não haver uma confirmação oficial de que este fosse o caso.

O Judiciário rejeitou o pedido no domingo (21), alegando que não era do melhor interesse do país, à medida que o Irã enfrenta uma crise econômica que o a oposição pôs a culpa tanto em Ahmadinejad como nas sanções ocidentais.

"Devemos prestar atenção a questões maiores", disse o promotor-geral Gholam-Hossein Mohseni-Ejei no domingo, de acordo com a agência de notícias Mehr. "Visitar uma prisão nestas circunstâncias é uma questão menor."

Ahmadinejad viu sua influência diminuir dentro da estrutura política do Irã após uma briga pública com Khamenei em 2011.

A contenda entre os líderes veio à luz para o público no ano passado, depois que Khamenei, que detém o poder em última instância, reconduziu o ministro da Inteligência, Heydar Moslehi, que Ahmadinejad havia demitido.

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De acordo com a legislação iraniana, Ahmadinejad não pode disputar um terceiro mandato nas eleições presidenciais em junho de 2013.