O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong Hyun, teria sido um dos incentivadores do uso da Lei Marcial no país| Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW
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O Tribunal Distrital Central de Seul aprovou nesta terça-feira (10) um mandado de prisão contra o antigo ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun. Ele já estava preso desde o domingo preventivamente.

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Yong-hyun é acusado pela promotoria de ser responsável por sugerir ao presidente Yoon Suk Yeol a declaração de lei marcial no país. Desde então, o governante sofre forte pressão para deixar o poder.

Com isso, a prisão do ex-ministro foi formalizada pela Justiça, uma semana depois da aplicação da lei marcial, que foi horas depois revogada pelo Parlamento sul-coreano.

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Kim é acusado de ter colaborado com o presidente Yoon Suk Yeol e outros na imposição da lei marcial em 3 de dezembro, que levou tropas armadas às ruas de Seul. As autoridades analisam se a medida configura traição e rebelião.

Um dia depois da declaração de lei marcial pelo presidente Yoon, o ex-ministro entregou o cargo, pedindo desculpas à população por sua responsabilidade na medida.

“Todos os soldados que cumpriram os seus deveres relacionados com a lei marcial seguiram as instruções do Ministério, e toda a responsabilidade recai sobre mim”, declarou Kim, na ocasião.