CIDADE DO MÉXICO - A Justiça do México decidiu nesta terça-feira que não há provas suficientes para julgar o ex-presidente Luis Echeverría sob a acusação de genocídio e rejeitou ordenar a prisão dele por envolvimento em um massacre de estudantes ocorrido em 1971, disseram promotores do país.
Essa foi a segunda vez em um ano que Echeverría, de 83 anos, escapou de ser preso pelo massacre.
A sentença desfere outro golpe contra os esforços do atual presidente mexicano, Vicente Fox, para punir os responsáveis pela repressão nos 71 anos de governo do Partido Revolucionário Institucional (PRI). O PRI deixou o poder em 2000, quando Fox venceu as eleições.
Nesta terça-feira, a Justiça decidiu que Echeverría, presidente de 1970 a 1976, e o ex-ministro do Interior Mario Moya, não poderiam ser julgados sob a acusação de genocídio devido ao ataque contra uma manifestação de estudantes realizada na Cidade do México. Na ação das forças do governo, foram mortas entre 12 e 40 pessoas.
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