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Greenpeace

Justiça russa liberta o último ativista

Fotógrafo registra imagem de Colin Russell exibida em um monitor antes da libertação | Alexander Demianchuk/Reuters
Fotógrafo registra imagem de Colin Russell exibida em um monitor antes da libertação (Foto: Alexander Demianchuk/Reuters)

A Justiça da Rússia decidiu ontem libertar sob fiança o australiano Colin Russell, último dos 30 ativistas do Greenpeace presos em São Petersburgo. Para deixar a prisão, ele deverá pagar 2 milhões de rublos (R$ 140 mil), assim como os outros ativistas.

Russell, que passou 71 dias na prisão, foi o único estrangeiro não beneficiado pela liberação em primeira instância. Ele foi o primeiro a se apresentar ao tribunal, que determinou a prorrogação de sua detenção por mais três meses, até 24 de fevereiro.

Os 30 membros da tripulação presos em setembro, depois de uma ação contra uma plataforma de petróleo da Gazprom no Ártico, foram acusados de pirataria e, ao final de outubro, de vandalismo. Eles permaneceram várias semanas detidos em Murmansk e foram transferidos no início de novembro para São Petersburgo.

Ainda não se sabe se a acusação de pirataria, que pode ser punida com até 15 anos de prisão, será retirada. A segunda imputação pode levar a uma pena de até sete anos de detenção. Dentre os indiciados está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel.

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