O tribunal de Justiça de Murmansk, na Rússia, rejeitou nesta quinta-feira (24) pedido de liberdade provisória para a brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, ativista do Greenpeace.

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A decisão era esperada pelos advogados depois que as autoridades russas negaram o mesmo pedido para os demais ativistas detidos - são 30 no total. Agora, a expectativa é aguardar o fim do prazo da prisão preventiva, no dia 24 de novembro, para saber o futuro deles. Poderão ser soltos ou terem a prisão prorrogada por causa das investigações em curso.

Os 30 foram presos em 19 de setembro no navio Arctic Sunrise, no Ártico, quando protestavam contra a estatal russa de gás e petróleo Gazprom.

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A Justiça russa anunciou na quarta-feira (23) que trocou de pirataria para vandalismo a acusação contra os ativistas. A decisão é um alento aos detidos, porque o primeiro crime pode dar até 15 anos de prisão, enquanto o segundo chega a sete.

A acusação de pirataria vinha sendo contestada pelo grupo, sob a alegação de que em nenhum momento houve tentativa de se apropriar de bem alheio. Trocar o foco da acusação poderá diminuir a pena em caso de condenação, mas não significa, porém, que eles serão soltos antes de 24 de novembro.

Por isso, o comando do Greenpeace disse ontem que mesmo a qualificação da conduta como "vandalismo" ainda é "extremamente desproporcional".