O regime do governante líbio Muamar Kadafi pediu nesta quinta-feira por um imediato cessar-fogo na Líbia e disse que solução pacífica é possível, no momento em que os insurgentes líbios reivindicam a tomada da refinaria de Zawiyah, cidade de 200 mil habitantes que é crucial para o abastecimento de combustíveis à capital Tripoli. Os insurgentes alertaram sobre um possível "banho de sangue" na tomada de Tripoli.
Os insurgentes afirmaram hoje que tomaram a refinaria de Zawiyah e a maior parte da cidade, que é a última grande barreira antes de Tripoli no oeste líbio. Combates também ocorrem em Sabratha, cidade entre Tripoli e a Tunísia.
"Nós tomamos a refinaria e a cidade inteira, como exceção de duas avenidas", disse o coronel Ali Arash, das forças insurgentes do oeste líbio. Segundo ele, os insurgentes perderam 70 combatentes nos últimos três dias de lutas em Zawiyah. Ele não informou quanto soldados de Kadafi foram mortos.
O primeiro-ministro da Líbia, Baghdadi Mahmudi, negou as afirmações da queda de Zawiyah e afirmou que a refinaria estava "sem dúvidas" ainda nas mãos das tropas de Kadafi.
Mahmudi disse aos jornalistas em Tripoli que "chegou a hora para um cessar-fogo imediato". "Estamos prontos a começar um diálogo para colocar um fim a essa crise imediatamente". Segundo ele, ocorreram contatos nos últimos dias entre funcionários do governo Kadafi e os rebeldes para "encontrar uma solução pacífica em breve".
Um membro do Conselho Nacional de Transição em Benghazi, Wahid Bourchan, disse que "discussões" e não negociações ocorreram nesta semana entre alguns funcionários do regime de Kadafi e representantes dos rebeldes líbios na Tunísia.
O ex-chanceler da França, Dominique de Villepin, disse ao diário Le Parisien que viajou ao resort tunisino de Djerba para discussões com figuras não nomeadas do regime de Kadafi.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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