O furacão Katrina, que chegou a poderosa categoria cinco, topo da escala Saffir-Simpson, é agora uma tormenta tropical, mas seus fortes ventos e torrenciais chuvas continuam sendo uma ameaça.
Katrina, que arrasou a Louisiana e o Mississippi, deixando ao menos três mortos e danos ainda não calculados, tem agora ventos máximos de 104 quilômetros por hora. O ciclone, o quatro da temporada de furacões no Atlântico Norte, ganhou forças nas águas mornas do Golfo do México e, no domingo, se converteu em um poderoso furacão.
Mesmo tendo perdido força, o Centro Nacional de Furacões (CNH, na sigla em inglês) advertiu que "embora Katrina não seja mais um ciclone, seus ventos ainda são capazes de derrubar árvores e criar condições perigosas", como inundações e ondas gigantes.
O centro da tormenta se encontrava às 21h (hora de Brasília) a cerca de 48 quilômetros a noroeste de Meridian, no estado do Mississippi, e se desloca em direção norte-noroeste, a 33 quilômetros por hora. Katrina poderia aumentar sua velocidade nas próximas 24 horas e, a continuar nesta rota, estará movendo-se sobre o noroeste de Mississipi e o noroeste do Alabama na noite desta segunda-feira. A previsão é de que Katrina cruze a região centro-oeste do estado do Tennessee na terça-feira.
O CNH informou que o alerta para tormenta tropical continua valendo para região do lago Pontchartrain e do leste da desembocadura do rio Pearl até a divisa entre o Alabama e a Flórida.
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