Robert F. Kennedy Jr., candidato independente à presidência dos Estados Unidos, apresentou uma queixa na Comissão Eleitoral Federal contra a emissora americana CNN por tê-lo excluído e outros candidatos do debate que reunirá o presidente democrata Joe Biden e seu adversário republicano, Donald Trump, em 27 de junho.
Segundo a agência Associated Press, o advogado de Kennedy, Lorenzo Holloway, afirmou num comunicado enviado à Comissão Eleitoral Federal que “a CNN está fazendo contribuições corporativas proibidas para ambas as campanhas e o comitê [de campanha] de Biden e o comitê de Trump aceitaram essas contribuições corporativas proibidas”, numa referência à exposição que os dois candidatos terão como únicos participantes do debate.
A CNN alega que Kennedy e outros candidatos não cumpriram por enquanto os requisitos estabelecidos pela emissora para participação no debate: assegurar a inclusão do seu nome em cédulas de votação em estados que somem ao menos 270 votos no Colégio Eleitoral, o mínimo necessário para ganhar a eleição presidencial, e alcançar ao menos 15% em quatro pesquisas “confiáveis” até 20 de junho.
A campanha de Kennedy diz que já apresentou assinaturas ou outros documentos para que seu nome apareça nas cédulas de votação em nove estados que somam 171 votos no Colégio Eleitoral.
Nas pesquisas, o candidato independente, sobrinho do ex-presidente John Kennedy e filho do ex-procurador-geral e ex-senador Robert Kennedy, ambos assassinados na década de 1960, tem conseguido patamares entre 9% e 12%.
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