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Conflito

Kiev declara que não haverá indulto presidencial aos líderes das milícias

O ministro de Assunto Exteriores da Ucrânia, Pavel Klimkin, afirmou nesta sexta-feira (13) que não haverá indulto presidencial para os líderes das milícias separatistas pró-russas que atuam no leste do país, em um comparecimento perante os deputados da Rada Suprema (parlamento).

"A resposta é muito singela: não", disse o chanceler ucraniano a um legislador que lhe perguntou se o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, ia indultar os líderes rebeldes.

Klimkin ressaltou que todos os assuntos relativos à anistia aos participantes do conflito nas regiões orientais do país, um dos 13 pontos do plano de paz aprovado em Minsk, ficarão à disposição de uma lei que deve ser discutida e aprovada na Rada.

"Mais ainda, a anistia, e isto quero sublinhar, não beneficiará os que participaram ou são acusados de crimes contra a humanidade. Essa é uma postura que foi acordada nas negociações de ontem [quinta-feira]", disse o chefe das Relações Exteriores.

Ataque

A incorporação de uma anistia no plano de paz tinha suscitado preocupação na Holanda pelas consequências que poderia ter em relação à investigação da queda do Boeing da Malaysia Airlines, ataque no qual morreram seus 298 ocupantes.

O avião de passageiros, que fazia a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur foi derrubado em 17 de julho de 2014 por um míssil terra-ar disparado desde uma zona do leste da Ucrânia controlada pelas milícias pró-russas, segundo relatórios preliminares da investigação.

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