1 milhão de pessoas vivem na região de Donetsk, onde forças do governo ucraniano vêm aumentado o cerco. Elas também trabalharam para solidificar o controle sobre uma série de cidades que os rebeldes abandonaram no fim de semana.
Forças de segurança da Ucrânia se mobilizaram ontem para cercar a cidade oriental de Donetsk, onde rebeldes pró-Rússia se reagruparam depois de terem sido expulsos de várias fortalezas ao longo do final de semana. Ao mesmo tempo, um alto funcionário em Kiev disse que o conflito chegou a um ponto crucial.
"Combatentes com armas foram impedidos de sair de Donetsk", disse o conselheiro do ministro do Interior, Anton Gerashchenko, em coletiva reportada pelos meios de comunicação locais. "O moral dos militantes, de acordo com a nossa inteligência, é extremamente baixo, porque eles se sentem abandonados, traídos e enganados."
O conselheiro disse que a retirada dos rebeldes marcou um ponto de virada no conflito e que a Ucrânia tem a intenção de manter a pressão até que os separatistas se rendam.
Por outro lado, combatentes rebeldes disseram que pretendem lutar até o fim na capital regional, mas expressaram descontentamento com Moscou, de quem esperavam apoio.
A Rússia tem sido acusada de fornecer armas e combatentes aos separatistas, o que é negado repetidamente pelo Kremlin, mas parece ter afastado o seu interesse no conflito no país após ter cancelado no Parlamento o pedido de intervenção militar no país vizinho.
Os combatentes pareciam estar se mobilizando para um cerco, tendo explodido três pontes na cidade de Donetsk e cortando as vias de acesso principais, disseram autoridades do governo. Os insurgentes também detonaram uma ponte ferroviária na região vizinha de Luhansk.
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