O governo ucraniano aconselhou pilotos a não voarem entre 26 mil e 32 mil pés acima da região onde o avião da Malaysia Airlines caiu ontem. O Boeing 777 voava a 33 mil pés (10 mil metros), de acordo com autoridades.
INFOGRÁFICO: Confira a rota do avião malaio
O governo agiu rápido após o incidente para expandir a zona de exclusão de voo do chão até altitude indeterminada, segundo a Administração da Aviação Federal dos Estados Unidos e a organização de controle de tráfego aéreo europeu Eurocontrol.
Autoridades de aviação europeias desviaram voos e impuseram restrições no espaço aéreo.
Os voos anteriores ao MH17, que fizeram a rota Amsterdã Kuala Lumpur em julho, aparentemente voaram mais ao sul do espaço aéreo parcialmente restrito.
Não está claro o motivo pelo qual o voo MH17 tomou uma rota mais ao norte e entrou no espaço aéreo sobre o leste ucraniano.
Hoje, o Conselho de Segurança da ONU realiza uma reunião de emergência para discutir o desastre.
O presidente russo Vladimir Putin responsabilizou Kiev pelo ocorrido. "O governo em cujo território isso aconteceu é o responsável por essa tragédia terrível", disse Putin.
Os EUA e o governo formado na Ucrânia após o golpe de Estado de fevereiro acusam a Rússia de fomentar e financiar os rebeldes separatistas.
O leste ucraniano, de maioria étnica e linguística russa, rejeitou o golpe de fevereiro, que derrubou um presidente pró-Moscou, e rejeitou também a formação de um governo mais próximo da Europa.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião