A Ucrânia ratificou ontem um acordo abrangente com a União Europeia (UE), tema no centro da crise entre a Rússia e o Ocidente sobre o futuro ucraniano, e buscou conter o impulso separatista dos rebeldes apoiados por Moscou acenando com uma autonomia temporária e limitada.
Embora o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, tenha conquistado uma vitória histórica com a aprovação parlamentar ao acordo com a UE, seus esforços de pacificação atraíram o desprezo dos separatistas e de alguns políticos de destaque, e as Forças Armadas relataram mais três mortes de soldados ucranianos apesar do cessar-fogo em vigor há 11 dias.
"Nenhuma nação jamais pagou um preço tão alto para se tornar europeia", afirmou Poroshenko ao Parlamento, em referência ao conflito sangrento que atingiu a Ucrânia desde novembro passado.