A Coreia do Norte celebra nesta quinta-feira (11) o primeiro aniversário da escolha de Kim Jong-un como secretário-geral do Partido dos Trabalhadores, enquanto Seul acredita que Pyongyang tenta causar confusão ao deslocar seus mísseis para um possível lançamento.
"A escolha de Kim Jong-un, nosso companheiro, como primeiro-secretário foi um grande evento político e um ponto de inflexão nos esforços para consolidar o Partido e construir uma nação poderosa", indicou um editorial do jornal "Rodong Sinmun", publicado pela única formação política do país.
Além disso, a televisão do regime transmitiu nesta quinta-feira um documentário de Kim Jong-un em diversos eventos do regime durante esse último ano. Em um deles, o líder aparece observando de binóculo possíveis alvos militares nas ilhas fronteiriças com a vizinha Coreia do Sul.
"A história nunca viu um dirigente socialista como ele", afirmou o jornal, que classificou Kim como "o homem número 1 em convicção e vontade", além de glorificar o sucesso do lançamento de um satélite em dezembro e do teste nuclear de fevereiro.
Enquanto isso, Seul e Washington vigiam de perto o possível teste de mísseis da Coreia do Norte, que, segundo os serviços de inteligência dos dois países, pode acontecer a qualquer momento.
O regime de Kim Jong-un pode estar deslocando intencionalmente seus mísseis na costa leste para dificultar os trabalhos de inteligência dos aliados, que tentam prever quando ocorrerá o lançamento e desdobram radares e sistemas interceptadores para casos extremos.
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