O líder da Coréia do Norte, Kim Jong-il, mantém um ferrenho controle sobre o regime norte-coreano, apesar da penúria econômica do país comunista e as especulações sobre um eventual golpe de Estado, assinalou hoje a espionagem sul-coreana.
Segundo a agência local "Yonhap", o chefe da Agência Nacional de Inteligência sul-coreana, Kim Man-bok, acredita que o líder norte-coreano não tem dificuldades para controlar o regime comunista, que atravessa uma grave crise econômica há décadas.
Em dezembro, houve rumores de um possível golpe de Estado na Coréia do Norte, mas o responsável da espionagem sul-coreana o descartou, alegando que se produziram manobras militares freqüentes que foram vistas de maneira distorcida.
Além disso, a "Yonhap" divulgou que Kim Jong-il considera a possibilidade de adotar um sistema de liderança coletivo para evitar que seu filho herde o poder.
De acordo com fontes diplomáticas chinesas citadas hoje pela agência sul-coreana, Kim Jong-il, que antes tinha pensado designar seu primogênito Kim Jong-nam como seu sucessor, estuda a entrada deste sistema desde há alguns anos.
Kim é o líder da Coréia do Norte desde 1994, quando morreu Kim Il-sung, seu pai e fundador do regime norte-coreano.
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