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A ditadura norte-coreana, liderada por Kim Jong Un, lançou um satélite espião em novembro e realizou novos testes de mísseis balísticos próximo a países vizinhos
A ditadura norte-coreana, liderada por Kim Jong Un, lançou um satélite espião em novembro e realizou novos testes de mísseis balísticos próximo a países vizinhos| Foto: EFE/Ramón Abarca

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse que não hesitará em lançar um ataque nuclear em caso de provocações atômicas e que o último teste com um míssil balístico intercontinental (ICBM) por parte do país é uma prova disso.

Kim deu a declaração durante uma visita realizada nesta quarta-feira (20) à Segunda Empresa de Bandeira Vermelha do Escritório-Geral de Mísseis do regime, que supervisiona o desenvolvimento de seu programa de mísseis, dois dias após o lançamento de um ICBM Hwasong-18 de combustível sólido, informou a agência de notícias KCNA nesta quinta-feira (21).

O ditador norte-coreano disse que estava "profundamente impressionado" com a eficiência da empresa e que o lançamento era um bom sinal da evolução da estratégia nuclear do país "e da doutrina da Coreia do Norte de não hesitar nem mesmo em realizar um ataque nuclear caso o inimigo a provoque com armas nucleares".

Kim afirmou também que os direitos soberanos de seu país só podem ser garantidos por meio de um "poder forte", mas lembrou à empresa estatal que seu papel é a dissuasão e que sua "missão sagrada é evitar a guerra e defender a paz".

O Hwasong-18 é o maior míssil do arsenal da Coreia do Norte, e a análise do lançamento feito nesta semana mostra que, se tivesse sido lançado em uma trajetória convencional, poderia ter atingido qualquer parte do território dos EUA. (Com Agência EFE)

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