O ex-presidente da Coreia do Sul Moon Jae-in, que organizou encontros históricos entre o ditador da Coreia do Norte e Donald Trump, à época mandatário dos EUA, afirmou em um novo livro que Kim Jon-un estaria "desesperado" para se livrar de suas armas nucleares.
Segundo relatos de Jae-in, o líder comunista do Norte não queria que a geração de sua filha, cotada para substituí-lo no poder, vivesse com esse "fardo". Com isso, Kim Jong-un teria "sinceramente demonstrado compromisso com a desnuclearização”, disse o ex-presidente sul-coreano.
A afirmação provocou duras críticas no interior de seu país, com destaque para Kim Yung-ho, ministro da Unificação do Sul e principal responsável pela situação com o Norte.
Ele afirmou que é inadmissível Seul apenas confiar na “boa fé” do ditador norte-coreano, colocando seu povo e a segurança nacional em risco. Em uma coletiva de imprensa, o ministro disse: “embora ignoremos a capacidade [nuclear] da Coreia do Norte, se nos concentrarmos apenas nas intenções do Norte, isso poderá resultar num erro de cálculo da situação de segurança”.
Apesar dos esforços diplomáticos do governo Trump para persuadir Pyongyang a dissolver seu programa nuclear na Cúpula de Hanói, em 2019, não houve sucesso nas negociações. Desde então, o regime do Norte tem aumentado significativamente seu envolvimento com a fabricação de mísseis balísticos e de armas nucleares.
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