O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pediu de novo a seu Exército que esteja “totalmente preparado” para a guerra com os EUA e seus aliados, indicaram neste sábado os meios de comunicação norte-coreanos.
“A imperante situação na qual uma grande guerra pela reunificação nacional é imediata requer que todas as unidades do Exército estejam completamente preparadas política e ideologicamente”, assegurou Kim durante uma visita a uma nova sala do Museu da Guerra de Pyongyang.
As palavras do líder recolhidas hoje pela agência “KCNA” chegam depois que Coreia do Sul e EUA confirmaram o início, na próxima segunda-feira, de dois de seus principais exercícios militares conjuntos.
Pyongyang ofereceu em 10 de janeiro a suspensão de maneira temporária de seus testes nucleares se as manobras militares dos dois aliados fossem canceladas neste ano, uma proposta que Washington e Seul rejeitaram taxativamente.
A Coreia do Norte reage a cada ano com enérgicos protestos e ações a estes exercícios em grande escala que considera “um ensaio de invasão” de seu país.
Segundo a KCNA, Kim visitou uma sala recentemente inaugurada do Museu da Vitoriosa Libertação da Pátria, que contém os registros da Guerra da Coreia de 1950-53 e abriga uma estátua do fundador do país e avô do atual líder, Kim Il-sung.
No percurso pelo museu, Kim esteve acompanhado por Hwang Pyong-so, diretor do escritório política general do Exército Popular de Coreia, e Choe ryong-hae, secretário do Partido dos Trabalhadores, apontou hoje a KCNA, que não revelou a data da visita.
Trata-se da primeira vez desde outubro que Hwang foi mencionado na frente de Choe em um meio estatal, dando a entender que se encontra acima no ranking de poder do regime, o que lhe transformaria no segundo homem mais poderoso do país. EFE
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