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Aliança entre autocracias

Kim Jong-un quer “reforçar” seus acordos de cooperação com a China

A imagem do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, sendo exibida em uma TV (Foto: EFE/EPA/FRANCK ROBICHON)

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O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong Un, recebeu nesta semana uma delegação chinesa em Pyongyang, capital do país, para "celebrar" o 70º aniversário do fim da Guerra da Coreia. Durante o encontro, o líder do regime norte-coreano expressou seu compromisso em “elevar as relações” entre os dois países para um "novo patamar".

A visita da delegação chinesa liderada pelo membro do Politburo do Partido Comunista Chinês, Li Hongzhong, marca a primeira visita oficial do país de Xi Jinping à Coreia do Norte desde o início da pandemia de Covid-19.

De acordo com a agência de notícias estatal do regime norte-coreano KCNA, ambos os líderes reafirmaram neste sábado (29) a determinação de enfrentar a “complexa situação internacional” de forma “independente” e “promover a amizade e cooperação entre os países”.

O encontro entre Kim Jong-un e os representantes chineses aconteceu logo após a presença de funcionários russos e chineses ao lado do líder norte-coreano em um desfile militar na capital Pyongyang. Durante o evento, foram exibidos os mais recentes mísseis nucleares e drones de ataque desenvolvidos pelo regime norte-coreano.

Tanto a Rússia quanto a China têm se oposto às tentativas lideradas pelos Estados Unidos de impor mais sanções à Coreia do Norte.

Enquanto isso, em resposta às provocações do regime de Kim Jong-un, as marinhas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul realizaram novamente um exercício militar conjunto próximo à ilha sul-coreana de Jeju, situada ao sul do país. A participação de um submarino nuclear dos EUA, o USS Annapolis, destacou o objetivo do exercício: melhorar a capacidade de defesa contra as crescentes ameaças de mísseis do país vizinho, a Coreia do Norte.

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