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| Foto: TONY GENTILE/REUTERS

A ex-presidente argentina Cristina Kirchner e o recém-empossado Mauricio Macri ignoraram um convite do Papa Francisco para amenizar a tensão política no país.

Novo ministro diz que Lei de Mídia será alterada

O novo ministro das Comunicações da Argentina, Oscar Aguad, disse que modificará a atual lei de meios de comunicação do país, que determinou o desmembramento de grandes grupos de mídia, como o Clarín.

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O pontífice propôs que os dois políticos se reunissem em um evento público para plantar juntos um “ramo de oliveira da paz”, segundo fontes ouvidas pelo “La Nación” — mas o Papa Francisco ficou sem resposta de ambos os lados.

O silêncio de Kirchner e Macri explica, segundo o jornal argentino, por que o pontífice não enviou uma mensagem especial à Argentina no momento de transição do kirchnerismo ao novo governo. O evento proposto pelo Vaticano seria acompanhado também de um pronunciamento do papa ao seu país natal.

“Se não lhes interessou o gesto, agora não podem pedir uma mensagem do papa”, disse um porta-voz do Vaticano, que interpreta a recusa de Macri como um obstáculo à construção de um vínculo político sólido com a Igreja Católica.

Quando um chefe de Estado pede uma audiência com o papa, a resposta do Vaticano é geralmente positiva. Este protocolo diplomático, aliado às recentes visitas de Cristina ao pontífice, podem intensificar o mal estar entre Francisco e Macri.

Uma iniciativa semelhante já foi promovida pelo Vaticano entre os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Palestina, Mahmoud Abbas. Além disso, Bergoglio plantou uma árvore na Praça de Maio, em Buenos Aires, ao lado de autoridades argentinas em 2001.

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