O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, fortaleceu seu apoio no Congresso na eleição legislativa do domingo e sua mulher teve uma vitória importante na corrida pelo Senado.
O êxito de Cristina Kirchner ajuda a expandir a base política de centro-esquerda do presidente em Buenos Aires, a maior província do país.
- Estas pessoas apoiaram um modelo para o país que está começando a mudar as vidas dos argentinos - disse ela a simpatizantes. A mulher do presidente abriu mão de seu assento no Senado na província de Santa Cruz, onde o marido nasceu, para concorrer em Buenos Aires.
Muitos candidatos a outros cargos legislativos que tiveram apoio de Kirchner também foram apontados pelas pesquisas como vitoriosos.
O resultado é uma boa notícia para o presidente, que classificou a votação para metade das vagas na Câmara dos Deputados e para um terço do Senado como um plesbiscito sobre o seu governo.
Os resultados oficiais devem ser divulgados nesta segunda-feira.
A vitória ajuda Kirchner e seus aliados a dominarem o Congresso, dois anos depois que ele assumiu o cargo com apenas 22% dos votos.
Osvaldo Nemirovsci, congressista pela província de Rio Negro e que apóia o presidente, disse que os candidatos de Kirchner podem ter ficado com cerca de 40% das 123 cadeiras em disputa.
Em Buenos Aires, Cristina Kirchner concorreu com a mulher do ex-presidente Eduardo Duhalde em uma batalha entre facções rivais pelo controle do dividido Partido Peronista.
Duhalde reconheceu a derrota depois que as pesquisas da televisão argentina mostraram Kirchner na liderança, com mais de 20% de vantagem. Mas Duhalde deverá ganhar uma vaga como a segunda mais votada, segundo as leis eleitorais.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Deixe sua opinião