Buenos Aires O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, disse ontem que defenderá com "dignidade, responsabilidade e força" os direitos de seu país no conflito com o Uruguai pela construção de duas fábricas de celulose em território uruguaio. Por sua vez, Montevidéu planeja a construção de uma terceira papeleira e diz que não vai se render à pressão portenha.
A briga traz frutos políticos para Kirchner. Ele aproveitou a cerimônia de inauguração de uma rodovia nos arredores de Buenos Aires para comentar a resolução da Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia, que, na véspera, rejeitou um pedido para que a construção das fábricas de celulose fosse interrompida.
"Queria deixar claro que a resolução foi anunciada apenas recentemente, e que viemos conquistando coisas importantes", indicou Kirchner. "Acreditamos que é preciso defender firmemente os direitos que correspondem à República Argentina tendo como base as leis, a Justiça e a busca da igualdade", acrescentou.
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