O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniu no dia 29 de junho com o líder do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, depois de sua rebelião fracassada, informou nesta segunda-feira (10) o Kremlin.
O encontro, que contou também com a presença de todos os comandantes do grupo mercenário, durou três horas, disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, durante entrevista coletiva.
"O encontro ocorreu no Kremlin e durou quase três horas", disse Peskov, acrescentando que a reunião contou ainda com a participação de 35 pessoas.
Nela, Putin "avaliou o desempenho da companhia [Wagner] na linha de frente da 'operação militar especial' [em referência a invasão russa à Ucrânia] e também dos acontecimentos de 24 de junho", disse ele referindo-se ao motim liderado por Prigozhin, que terminou quando seus soldados estavam a cerca de 200 km de Moscou.
Putin ouviu "as explicações dos comandantes" e ofereceu-lhes opções de emprego após a rebelião, segundo o Kremlin.
"Os próprios comandantes apresentaram sua versão do que aconteceu e enfatizaram que eram partidários leais e soldados do chefe de Estado e do comandante-em-chefe", acrescentou Peskov.
Os líderes de Wagner "também disseram que estavam prontos para continuar lutando pela pátria".
"Isso é tudo o que podemos dizer sobre essa reunião", concluiu.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026