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Tensão

Kremlin testa míssil nuclear mais forte que a bomba de Hiroshima

O presidente russo, Vladimir Putin, disse ontem que a Rússia deve manter seu poder de dissuasão nuclear para fazer frente ao que chamou de crescente ameaça de segurança. No mesmo dia, Moscou testou um míssil nuclear intercontinental. Com os laços com o Ocidente fragilizados por causa da crise na Ucrânia, Putin também assumiu o controle de uma comissão que supervisiona a indústria de defesa e fez um pedido para que a Rússia se torne menos dependente de equipamentos importados do Ocidente. O míssil intercontinental testado ontem se chama Bulava. Ele tem 12 metros de comprimento e é lançado por submarino, com capacidade de gerar uma explosão nuclear cem vezes mais forte que a que devastou a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945.

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