Supremacistas brancos fizeram manifestação em Columbia, na Carolina do Sul| Foto: CHRIS KEANE/REUTERS

Membros do Ku Klux Klan, que proclama a supremacia branca, e do grupo radical a favor da população negra New Black Panther Party fizeram marchas neste sábado em Columbia, na Carolina do Sul, uma semana depois de a bandeira confederada ser removida do legislativo estadual.

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A bandeira confederada foi retirada dia 10 de julho do Capitólio de Columbia, capital da Carolina do Sul, após mais de meio século ondeando como símbolo do passado, ainda não completamente digerido, de segregação e escravidão no sul dos Estados Unidos.

Hoje dezenas de membros dos “Cavaleiros Leais Brancos”, uma facção do Ku Klux Klan, realizaram uma manifestação para criticar a remoção desta polêmica bandeira, símbolo durante a Guerra Civil (1861-1865) dos estados do sul que defendiam a escravidão.

Ondeando bandeiras confederadas, algumas delas com o símbolo nazista, integrantes do KKK xingaram os afro-americanos que passavam por ali, e que horas antes tinham realizado uma vigília próximo ao Capitólio para celebrar a retirada da bandeira confederada.

A tensão causa pela proximidade dos grupos fez as autoridades dobrarem a presença de agentes com coletes anti-balas e capacetes.

As manifestações foram programadas pouco depois de a governadora Nikki Haley sancionar a lei, aprovada pelo congresso estadual que autorizou a retirada da bandeira do legislativo estadual.

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A insígnia voltou a ser motivo de polêmica por causa do tiroteio em uma igreja afro-americana na cidade de Charleston, no norte do estado, em 17 de junho, que deixou nove mortos.

Dylann Roof, autor confesso do massacre, afirmou que seu objetivo era provocar uma “guerra racial”, declarou, e fotos suas enrolado na bandeira confederada foram divulgadas, o que disparou o debate nacional sobre este símbolo.

“A força e a graça do pov oda Carolina do Sul demonstrada nas últimas três semanas inspirou nossa família, nossos vizinhos e o mundo inteiro”, assinalou em comunicado a governadora Haley, que pediu à população que evitasse os arredores da sede legislativa hoje.

“Esperamos que os residentes se mantenham afastados dos grupos do Ku Klux Klan, e em vez de promover a separação, nos mantenhamos unidos como o povo que somos”, afirmou.

O prefeito de Columbia, Steve Benjamin, também emitiu uma mensagem que pedia aos moradores que não participassem das manifestações. EFE

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