Pelo menos 500 mil pessoas, segundo a polícia, participaram no sábado de um protesto contra projetos de lei de imigração do governo Gorge W. Bush, em Los Angeles, Estados Unidos. Os organizadores contabilizaram 1 milhão de participantes.
Essa foi a maior manifestação sobre o tema realizada no país até agora e a maior da história da Califórnia. Nem durante a Guerra do Vietnã tantas pessoas foram às ruas do estado para protestar.
Na sexta-feira, houve protestos também em Atlanta e em Phoenix, além da própria Los Angeles. Em Phoenix, centenas de estudantes mataram aula para ir às ruas. O número de imigrantes ilegais no país é estimado em 12 milhões.
Muitos dos manifestantes, a maioria hispânicos, vestiram camisetas brancas como símbolo da paz. Eles empunharam bandeiras de seus países, principalmente do México, junto a bandeiras dos EUA. O protesto foi pacífico, mas acompanhado por forte presença da polícia.
Na sexta, negros atacaram estudantes latinos numa escola de nível secundário em Los Angeles.
O Congresso avalia projetos que tornaria crime ser imigrante ilegal; empregadores de ilegais sofrerão mais penalidades; e o polêmico muro a ser construído em um terço da fronteira com o México sairia do papel. Além disso, serviços do Estado seriam negados a imigrantes ilegais e a remessa de dinheiro para os países-natais teria uma sobretaxa de US$ 5.
O Comitê Judiciário do Senado terá a primeira audiência sobre um projeto na segunda-feira. Há um debate na Casa sobre a ênfase no policiamento ou na combinação de leis mais duras com o proposto programa de trabalhadores temporários. Os congressitas republicanos não estão unidos no projeto.
Republicanos dizem que o programa temporário seria uma espécie de anistia aos mais de 11 milhões de imigrantes ilegais.
O presidente George W. Bush planeja tornar mais duro o combate aos ilegais.
- A América é uma nação de imigrantes, e somos também uma nação de leis - disse ele, em seu programa semanal de rádio.
Ele disse que o país não tem de escolher entre ser hospitaleiro e ordeiro.
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