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Shenzhou IX

Lançada nave espacial com primeira astronauta chinesa

O foguete Larga Marcha 2F, com a nave Shenzhou IX, decolou com sucesso às 18h37 (07h37 de Brasília) da base de Jiuquan, no deserto de Gobi, no noroeste da China | REUTERS/Jason Lee
O foguete Larga Marcha 2F, com a nave Shenzhou IX, decolou com sucesso às 18h37 (07h37 de Brasília) da base de Jiuquan, no deserto de Gobi, no noroeste da China (Foto: REUTERS/Jason Lee)
A designação de Liu foi anunciada nesta semana após um longo processo de seleção |

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A designação de Liu foi anunciada nesta semana após um longo processo de seleção

A China lançou neste sábado a nave tripulada Shenzhou 9, a quarta do programa espacial chinês, com a primeira mulher chinesa astronauta, informou a rede de televisão "CFTV".

A nave decolou às 18h30 locais (7h30 de Brasília) do Centro de Satélites de Jiuquan, no Deserto de Gobi, com condições climáticas consideradas excelentes pelos especialistas. Os técnicos passaram o dia esperando que o vento fosse reduzido dos 10 metros por segundo.

O chefe militar do programa espacial tripulado chinês, Chang Wanquan, anunciou neste sábado que o lançamento da nave Shenzhou 9 mediante um foguete modificado foi um sucesso, assim como sua entrada em órbita.

Trata-se da quarta viagem espacial de uma nave tripulada chinesa. As outras três foram em 2003, 2005 e 2008.

Segundo a agência de notícias oficial "Xinhua", a nave espacial chinesa completará dentro de dois dias sua missão de acoplamento com o primeiro módulo-laboratório espacial chinês Tiangong 1, lançado em setembro passado.

Após o acoplamento, os astronautas entrarão no laboratório espacial para desenvolver experimentos científicos e testes técnicos.

O Tiangong-1 foi criado para sustentar o trabalho e vida dos astronautas durante os dez dias que durará sua permanência no espaço, a mais longa de tripulantes chineses.

Liu Yang foi selecionada entre um grupo de mulheres casadas e sem filhos e, junto aos outros dois tripulantes homens, teve de superar diversos testes físicos.

O projeto espacial chinês inclui a substituição do Tiangong-1 por uma estação espacial em 2020, onde uma tripulação possa viver de forma independente durante vários meses.

De acordo com dados oficiais, no final de 2011, a China tinha lançado ao espaço 20 foguetes e 25 satélites, o que a situa no segundo posto em número de lançamentos, atrás somente da Rússia.

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