Fumaça na fronteira entre Israel e o Líbano| Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI
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As autoridades de Israel afirmaram nesta segunda-feira (27) que estão lidando com vários incêndios deflagrados na cidade de Kiryat Shmona e nos seus arredores, onde caíram fragmentos de alguns dos 25 foguetes lançados do Líbano durante o dia de hoje.

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“Há mais de seis horas que combatemos incêndios após os ataques de foguetes e sob a constante ameaça de bombardeios”, disse o chefe dos bombeiros de Alta Galileia, Eli Mor, acrescentando que há pelo menos 15 equipes combatendo as chamas nas cidades de Kiryat Shmona, Kfar Yuval, Beit Hillel, Malkiyeh, Dishon, Tzivon e Meron, no norte de Israel.

O Exército israelense, por sua vez, informou que a maior parte destes projéteis foram interceptados e que os seus aviões de combate atacaram os lançadores a partir dos quais o Hezbollah disparou contra o território israelense.

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Já a polícia de Israel declarou que os fragmentos que atingiram os arredores da cidade de Kiryat Shmona causaram danos materiais, mas não houve feridos.

O grupo terrorista libanês Hezbollah confirmou mais cedo o lançamento de dezenas de foguetes contra as cidades de Meron e Safsufa, no norte de Israel, em resposta ao suposto ataque de um drone que nesta segunda-feira matou uma pessoa e feriu várias outras na entrada de um hospital no sul do Líbano.

Houthis reivindicam novos ataques contra petroleiros

Ainda nesta segunda-feira, os houthis do Iêmen assumiram a responsabilidade por três ataques contra dois petroleiros e um navio porta-contêineres no Mar Vermelho e no Oceano Índico, bem como pelo lançamento de projéteis contra dois destroieres americanos que não identificaram.

O porta-voz militar houthi, Yahya Sarea, disse em um comunicado que o ataque múltiplo no Oceano Índico teve como alvo o navio americano "Largo Desert", um petroleiro com bandeira das Ilhas Marshall, bem como o navio israelense "MSC Michela”, um porta-contêineres de bandeira portuguesa.

O porta-voz anunciou também um ataque no Mar Vermelho contra o navio “Minerva Lisa”, outro petroleiro de bandeira liberiana, o qual acusou de “violar a proibição” anunciada pelos houthis de atracar nos portos israelenses.

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Além disso, Sarea destacou que os milicianos lançaram “duas operações específicas” contra dois navios destroieres dos Estados Unidos no Mar Vermelho, uma ação que foi “bem-sucedida”, embora não tenha informado quais armas foram utilizadas na operação, nem a identificação das embarcações.

Da mesma forma, reiterou que os houthis “continuarão a realizar operações contra a navegação comercial” em águas internacionais “até que cesse a agressão e seja levantado o cerco ao povo palestino na Faixa de Gaza”.

Na semana passada, os insurgentes assumiram a responsabilidade pelo lançamento de mísseis contra o navio “Essex”, no seu primeiro ataque contra uma embarcação que navegava no Mar Mediterrâneo e que acusaram de ter um porto israelense como destino final.

Desde 19 de novembro do ano passado, os houthis lançaram mais de uma centena de ataques no Mar Vermelho em “apoio aos palestinos na Faixa de Gaza” e para prejudicar economicamente Israel, o que causou graves perturbações no comércio marítimo global e levou à intervenção militar no Iêmen por parte dos Estados Unidos e do Reino Unido. (Com Agência EFE)

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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