O lançamento da Segunda missão tripulada da China foi realizado com sucesso nesta quarta-feira. A espaçonave Shenzhou VI partiu de de Jiuquan, na Mongólia interior, a cerca de mil quilômetros de Pequim.
A decolagem do foguete Larga Marcha 2F aconteceu às 9h (horário local, 22h de Brasília).A partida da espaçonave foi acompanhada pelo primeiro-ministro Wen Jiabao e por outros líderes chineses em Jiuquan. O lançamento fez com que a China entrasse para o seleto grupo de países a realizar missões tripuladas ao espaço.
A Shenzhou VI, que realizará uma missão de cinco dias no espaço, entrou em órbita 21 minutos depois da decolagem.
- É um êxito completo. O mundo inteiro pode verificar o êxito do vôo tripulado Shenzou VI - disse o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao num discurso a partir da base espacial de Jiuquan (noroeste), transmitido ao vivo pela TV nacional.
Os dois "taikonautas", Fei Junlong, de 40 anos, e Nie Haishjeng, de 41 anos, entraram na nave às 6h40m (horário local, 19h40m no horário de Brasília). Alguns minutos após a decolagem, os dois acenaram diante das câmeras instaladas a bordo, para indicar que tudo funcionava normalmente.
A estrada que leva ao Centro Espacial foi bloqueada 200 quilômetros ao sul do centro e os jornalistas estrangeiros que tentavam chegar ao local foram desviados para a cidade de Jiuquan, onde estudantes aplaudiam os novos heróis chineses.
O lançamento aconteceu exatamente dois anos depois do primeiro vôo espacial tripulado chinês. No dia 15 de outubro de 2003, a China se transformou no terceiro país a realizar vôos espaciais tripulados, 42 anos depois da União Soviética e dos Estados Unidos.
A missão Shenzhou VI, durante a qual dois taikonautas realizarão experiências científicas num ambiente sem a força da gravidade, confirma as grandes ambições chinesas de conquista do espaço.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião