O líder opositor venezuelano Leopoldo López denunciou temer por sua integridade física e mental após ser condenado a quase 14 anos de prisão. Atualmente preso na penitenciária militar de Ramo Verde, ele afirmou através de seu advogado que tem sido hostilizado e pressionado psicologicamente, e também não descartou que possa sofrer um atentado motivado pelas autoridades.
“Há uma situação que afeta suas integridades mental e física. Ele não descartou que, em algum momento, pretendam atentar contra sua vida”, alertou seu advogado, Juan Carlos Gutiérrez. “Mas ele não tem qualquer intenção de deixar se afetar por isso.”
Líder da oposição ao governo de Maduro é condenado a 13 anos de prisão na Venezuela
Leia a matéria completaSegundo Gutiérrez, López vem sofrendo “tratos crueis e desumanos”, como ficar em uma cela menor do que a que estava confinado antes da sentença, o apagar das luzes após as 20h e a retirada da Bíblia de sua cela. Ele está em uma ala solitária no complexo.
A Procuradoria-Geral do país nega que López esteja sujeito a maus-tratos na prisão, considerada uma das mais duras do país. Ativistas e ONGs de direitos humanos pedem acesso para garantir que ele receba boas condições.
O presidente Nicolás Maduro, no entanto, disse que o país “está vacinando a pátria contra um ‘Pinochet’.
“Se a Venezuela tiver de enfrentar todo o mundo e acabar sozinha para defender o seu direito à paz, justiça e democracia, isso é o que vamos fazer. Ouça com atenção, Washington”, disse ele durante seu programa semanal na televisão, “Em contato com Maduro”.
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