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São Paulo (AE) – A economista libanesa Rana Koleilat, presa domingo em São Paulo por tentativa de suborno e suspeita de envolvimento no assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri, tentou suicidar-se ontem pela manhã, confirmou seu advogado. Rana foi encontrada com um ferimento no pulso esquerdo em sua cela no 89.º Distrito Policial de São Paulo, por volta das 7h30. Segundo fontes da polícia, a economista teria provocado o corte com um pequeno cortador de papelão, similar a um apontador de lápis, utilizado pelas presas para fazer artesanato.

Ela foi levada para o Pronto-Socorro do Campo Limpo, onde recebeu alguns pontos. Segundo o médico que a atendeu, o corte não seria profundo o suficiente para levá-la à morte. Rana já retornou para sua cela.

A presa seria transferida para a carceragem da delegacia do Campo Limpo, base do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia civil paulista. No local, Rana deve receber proteção total contra um possível atentado à sua vida.

As autoridades do Líbano, que suspeitam que Rana tenha envolvimento na morte do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri, já encaminharam um pedido de extradição da presa ao governo brasileiro. Para que a presa seja transferida, a Justiça Brasileira terá que decidir sobre o que fazer com o processo aberto contra ela por tentativa de suborno. Rana é acusada de uma fraude bancária no valor de US$ 1,2 bilhão que levou à falência do Banco Al-Madina, no Líbano.

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