O governo libanês disse na terça-feira que não recebeu qualquer oferta clara para pôr fim a uma ofensiva israelense contra o país árabe, que já dura sete dias e é uma retaliação à captura de soldados de Israel pelo grupo guerrilheiro Hezbollah.
- Não temos ofertas claras até agora, mas estamos na fase de cristalizar idéias - disse o ministro da Informação, Ghazi Aridi. - Estamos concentrados com todos para chegar a um cessar-fogo imediato e abrangente.
Uma equipe especial da Organização das Nações Unidas (ONU) com três membros disse na segunda-feira ter feito um promissor início, mas alertou ser necessário mais diplomacia antes que possa haver algum otimismo.
A equipe disse ter discutido idéias concretas com as autoridades libanesas e que pode retornar a Beirute depois de levar essas idéias para Israel.
A operação de retaliação israelense ao Hezbollah, que envolveu o cruzamento da fronteira em 12 de julho, tem como alvo, além do grupo guerrilheiro, o Exército libanês e uma série de instalações civis, matando 235 pessoas, sendo que somente 27 não eram civis.
O Hezbollah respondeu atirando centenas de foguetes contra o norte de Israel. Foram mortos 25 israelenses, entre eles 13 civis, nesses ataques.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse na segunda-feira que seguirá com a ofensiva até a libertação dos soldados capturados, até que as tropas libanesas controlem todo o sul do Líbano e até que o Hezbollah seja desarmado.
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