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O Exército israelense durante entrada na cidade de Gaza no começo de outubro
O Exército israelense durante entrada na cidade de Gaza no começo de outubro| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

Após adiar negociações, alegando que Israel não teria respeitado acordo entre as partes, o grupo terrorista Hamas libertou 13 reféns israelenses neste sábado (25). Como troca, seis mulheres e 33 crianças palestinas deverão foram soltas por Israel, de acordo com Majed Al Ansari, ministro de Relações Exteriores do Qatar. "Os obstáculos foram resolvidos graças à intermediação catari-egípcia", afirmou o diplomata em postagem no X (antigo Twitter).

Além dos 13 israelenses, o grupo terrorista também soltou quatro estrangeiros. Todos foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A entidade os guiará através da passagem fronteiriça de Rafah, entre o sul de Gaza e o Egito, antes de viajarem para Israel.

Segundo o portal Al Jazeera, a imprensa israelense havia anunciado que Israel retomaria os bombardeios contra Gaza, caso os reféns não fossem liberados até meia-noite do horário local.

Mais pressão em Gaza

Mesmo com a libertação, Israel não pretende estender a trégua de quatro dias com a Palestina, iniciada ontem (24) pela manhã.

Conforme informação do jornal The Washington Post, o ministro da defesa israelense Yoav Gallant visitou tropas em Gaza e afirmou: "O período de pausa é curto. Quaisquer futuras negociações serão realizadas sob ataque."

“Faremos isso para desmantelar o Hamas e também para criar uma grande pressão para que devolvam o maior número de reféns o mais possível”, completou o tenente-general Herzi Halevi, chefe de gabinete do exército israelense.

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