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História

Liberdade embala a festa da queda do muro

Derrubada de uma fila de dominós gigantes, em frente do Portão de Brandemburgo, simbolizou o fim da barreira que separou a Alemanha e a Europa | Axel Schmidt/AFP
Derrubada de uma fila de dominós gigantes, em frente do Portão de Brandemburgo, simbolizou o fim da barreira que separou a Alemanha e a Europa (Foto: Axel Schmidt/AFP)

Berlim - Em uma cerimônia com a presença de líderes dos 27 países membros da União Europeia, da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, e milhares de pessoas no Portão de Bran­­demburgo, as celebrações dos 20 anos da queda do Muro de Berlim foram en­­cerradas com discursos que louvaram o momento histórico, a liberdade e com a derrubada de uma fila de dominós gigantes simbolizando a queda do mu­­ro e dos regimes comunistas do Leste Europeu.

"O dia de hoje marca um mo­­mento de verdadeira alegria da história da Alemanha e da Euro­­pa", discursou a chanceler alemã Angela Merkel.

Merkel falou após os discursos de líderes que representavam as quatro potências aliadas que derrotaram o país na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Falaram o premier britânico, Gordon Brown, o presidente francês, Nicolas Sar­­kozy e o presidente russo, Dmitri Medvedev, além de Hillary, que lembrou o papel do povo de Ber­­lim e do Papa João Paulo II na queda do Muro.

O presidente norte-americano, Barack Obama, falou em uma men­­sagem surpresa, louvando os even­­tos de 20 anos atrás, mas lembrando que muitas pessoas no mundo ainda vivem sem liberdade.

Medvedev sublinhou o papel da União Soviética para derrubar o Muro de Berlim e sugeriu que mais ações precisam ser realizadas contra as linhas de divisão da Eu­­ropa. Ele disse que o muro estava destinado a cair, mas que o papel da União Soviética, que mantinha a Alemanha oriental sob seu controle indireto, foi decisivo.

Depois dos discursos, a primeira fileira de peças do dominó gi­­gante, cada uma com 2,5 metros de altura, foi derrubada, sob aplau­­sos da multidão. O ex-líder do sindicato polonês Solidariedade e depois presidente da Polônia Lech Walesa empurrou a primeira peça, dando início à queda.

As peças foram pintadas por inúmeros artistas e estudantes para lembrar a queda da Cortina de Ferro e o fim da divisão de Ber­­lim, da Alemanha e da Europa.

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