Depois de ter se reunido com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, o ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, disse nesta quinta-feira que o processo de paz no Oriente Médio, do ponto de vista de Israel, depende da libertação do soldado Gilad Shalit. Ele foi seqüestrado por palestinos há quase quatro meses.

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Peretz disse também que Israel vai tomar iniciativas que fortaleçam o moderado presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que está à beira de dissolver o governo palestino, em meio a uma crescente violência contra o grupo Hamas. A dissolução poderia levar a uma guerra civil, o que adiaria novamente qualquer tentativa de acordo.

- Obviamente, eu acredito que fortalecer Abbas é uma parte importante da promoção do processo de paz. A situação nos territórios é muito delicada e temos de esperar para ver como as coisas se desenvolvem - disse ele.

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Condoleeza, segundo ele, pediu a Israel que, sem enfraquecer sua segurança, facilite as condições humanitárias nos territórios. Israel então concordou em abrir a fronteira entre Gaza e Egito em intervalos regulares, segundo informa o "Jerusalem Post", durante o mês sagrado do Ramadã. A informação é atribuída a um funcionário do Departamento de Estado. A fronteira, a única saída de Gaza, tem estado fechada nos últimos meses, o que dificulta a assistência humanitária.

A secretária de Estado também se encontrou com a chanceler de Israel, Tzipi Livni, e ambas trataram das reuniões entre Condoleezza e autoridades da Arábia Saudita e do Egito.

Na noite de quarta-feira, ela esteve com o premier de Israel, Ehud Olmert, que também prometeu agir para fortalecer Abbas.

O Hamas, por sua vez, disse que Israel e Estados Unidos estão tramando um golpe para alijar o grupo do poder. O Hamas se saiu bem na eleição parlamentar do início deste ano e fez o primeiro-ministro da Autoridade Palestina.

Depois da reunião, Condoleezza fez visita-surpresa ao Iraque.

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