O documentarista egípcio, Hosam Meneai, foi posto em liberdade com acusações neste domingo após ser preso em 22 de janeiro acusado de divulgar notícias falsas que ameaçavam a segurança nacional, disse à agência Efe o advogado de Meneai, Ahmed el Sandabasy.
O processo contra ele terá andamento, mas Meneai aguardará em liberdade o julgamento, que ainda não teve data definida.
Meneai estava preso na delegacia cairota de Dokki, de onde saiu acompanhado de sua mãe, confirmou a Efe o jornalista e amigo de Meneai, Drew Brammer.
No sábado o documentarista não pôde comparecer na audiência que o julga "por problemas de segurança", afirmou Sandabasy.
Meneai foi detido em sua casa no Cairo, junto de seu amigo e tradutor americano Jeremy Hodge, libertado quatro dias depois e que voltou para Washington.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas e outras organizações de defesa dos direitos humanos denunciaram as recentes prisões e ataques sofridos por vários jornalistas, egípcios e estrangeiros.
No último dia 29, a promotoria egípcia abriu processos contra 20 jornalistas vinculados ao canal "Al Jazeera", acusados de divulgar notícias "falsas" sobre o país e colaborar com um grupo terrorista, em alusão à Irmandade Muçulmana.
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