Opositores ao regime de Muanmar Gaddafi fazem protesto em frente à embaixada líbia em Londres| Foto: Luke MacGregor / Reuters

Manifestantes tomam segunda cidade da Líbia; tropas abrem fogo

As forças de segurança da Líbia abriram fogo contra os manifestantes na segunda cidade do país, Benghazi, neste domingo (20), disse uma testemunha, depois de muitas mortes em um dos dias de protestos mais sangrentos que assolam o mundo árabe.

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Itamaraty tenta facilitar saída de brasileiros da Líbia

O Itamaraty está tentando facilitar a saída de brasileiros que querem deixar a Líbia por conta da onda de protestos e violência que atinge o país, mas não há, por enquanto, a previsão de envio de aviões para repatriação.

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Liga Árabe condena uso da força contra manifestações pacíficas

A Liga Árabe condenou neste domingo (20) os atos de violência ocorridos durante os protestos contra regimes políticos da região, que começaram no Egito e na Tunísia e se estenderam a vários países árabes.

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A Líbia alertou a União Europeia (UE) de que vai "suspender a cooperação" na luta contra a imigração ilegal caso o bloco não pare de incitar protestos pró-democracia, de acordo com a presidente da UE. A chefe de política exterior da UE, Catherine Ashton, avisou a Líbia neste domingo (20) que a violência do Estado contra os manifestantes deve "parar", depois da informação da morte de pelo menos 200 pessoas desde terça-feira.

Ashton declarou, na chegada de reunião de ministros da UE, que está "realmente preocupada com o que está acontecendo na Líbia", cujo governo pediu a Bruxelas que pare de "estimular" os protestos. "É muito importante que as pessoas possam ter suas vozes ouvidas e que é isso que estamos pedindo", declarou ela.

A França se pronunciou neste domingo dizendo que a repressão da Líbia contra os manifestantes é "inaceitável" e "totalmente desproporcional". O ministro de assuntos europeus da França, Laurent Wauquiez, afirmou que Paris está "extremamente preocupada" com os eventos ao longo da Líbia". Segundo ele, "devemos destacar que a Líbia aderiu a um pacto de direitos civis e políticos", disse. "Ela precisa respeitar seus compromissos, não pode haver esse uso totalmente desproporcional da força que estamos testemunhando agora, durante as últimas 48 horas."

O ministro de assuntos europeus da Alemanha, Werner Hoyer, também se pronunciou hoje, demonstrando "indignação" com a repressão violenta na Líbia. "Estamos acompanhando com grande preocupação e indignação o uso da violência por autoridades do Estado na Líbia e em outros Estados" da região, comentou Hoyer no início da sessão da ministerial.

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A Itália, por sua vez, alertou os cidadãos que evitem viajar para a Líbia em meio à onda de protestos e à repressão do Estado. Em nota publicada na internet, o ministério do exterior em Roma destacou "a seriedade da situação" na Líbia e disse que recomenda o cancelamento de viagens "não essenciais" para a região, inclusive para a cidade de Benghazi. O ministério também pediu aos italianos que evitem manifestações e que se mantenham informados. Outros países como Estados Unidos e Reino Unido já divulgaram comunicado semelhante. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.